Ventos que sinalizam mudanças

Para começar a falar sobre os dias atuais precisamos de muita cautela, sabedoria e quem sabe também de muitas linhas.  Outra importante observação preliminar: é necessário registrar que estamos terminando o primeiro trimestre de 2020, e o planeta está sendo assolado por uma pandemia de COVID-19.  Faço questão de destacar essas informações, porque o que é escrito tem a probabilidade de se perpetuar ao longo do tempo.

Como seguidores de Jesus de Nazaré, crentes na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, precisamos compreender o que o próprio Jesus disse no texto de Mateus 24.35, suas palavras são firmes e categóricas: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão”.

Somos conhecedores das Suas promessas, por isso não éramos para estarmos assustados com o que tem acontecido no mundo. Entendo que como seres humanos, o nosso sentimento intrínseco é o de autopreservação, portanto, somente isso pode justificar em nós algum tipo de assombro com o atual momento.

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Acredito que a primeira decisão que devemos ter é a de rejeitar completamente o medo. Estou falando do medo que paralisa, cega e emburrece as pessoas.  Esse nível de medo é contrário a fé bíblica. De acordo com o apóstolo João, a vitória que vence o mundo é a nossa fé (I João 5.4). O apóstolo Paulo também ensina sobre como ser um crente mais que vencedor.  As suas palavras são: “estou bem certo” (João 8.38), isso é certeza, convicção, fé que nada poderá nos separar do amor Deus em Cristo Jesus, a garantia da nossa vitória.

Precisamos enxergar os acontecimentos atuais com alegria.  Temos a oportunidade de testemunhar presencialmente o cumprimento da Palavra de Deus. Uauu!!! Isso é um grande privilégio! Poder ver a história do maior amor do universo ser descortinada bem diante dos nosso olhos é algo incrível. Deus decidiu na sua soberania, que eu e você estaríamos vivendo justamente nessa época, onde existe uma grande possibilidade de experimentarmos o maior avivamento de todos os tempos.  São nesses dias que muitos mistérios bíblicos, que ainda nos são ocultos, começarão a fazer sentido.

Pode ser que nessa geração, a metáfora histórica de Noé e sua arca se contextualize em nosso tempo, onde virá o juízo divino sobre a Terra, julgando os homens perversos e imorais. Entretanto, nessa dispensação, a salvação será exponencialmente maior do que apenas para oito pessoas – Noé e sua família.  A aliança que participamos hoje é infinitamente superior, porque fomos integrados à família de Deus.  Nessa aliança, homens e mulheres, de toda raça, tribo e nação, que se lavaram no sangue do Cordeiro, estão sendo salvos da destruição que virá.  Será inaugurado um novo tempo, com novos céus e nova terra, onde o próprio Jesus vai reinar.

Certa vez, Jesus repreende os religiosos (fariseus), dizendo: “Vocês sabem interpretar o aspecto do céu, mas não sabem interpretar os sinais dos tempos!”(Mateus 16.3).  Nessa ocasião, o Salvador estava bem diante deles, em carne e osso, e ainda assim pediam um sinal.  Os religiosos tinham tanto conhecimento teórico, suas discussões eram aprofundadas nas sinagogas, principalmente sobre a manifestação do Messias, mas quando O Próprio está falando com eles, seus olhos espirituais estavam vendados a ponto de não O reconhecerem como tal.

Chegou a nossa vez de discernirmos os sinais dos tempos.  Temos tantas informações atualmente, achamos que somos ecléticos e podemos conversar sobre todos os assuntos, mas será que estamos entendendo o que está acontecendo ao nosso redor?  Se entendemos, estamos nos comportando adequadamente à realidade de Deus para nossos dias?

Quando deixamos a religiosidade e vivemos em comunhão com o Espírito de Deus, começamos a discernir que existe um vento diferente sobre o planeta.  Você deve conhecer aquele vento que sinaliza mudanças climáticas.   Podemos perceber que algo significativo está transformando o mundo. Esse é o tempo de sermos encorajados com uma fé sobrenatural que transpõe todo o medo. É o momento de recebermos uma alegria transbordante por termos sido alcançados pela Graça salvadora, pois antes éramos inimigos de Deus, mas agora fomos recebidos como filhos.  E ainda, agora temos um profundo senso de urgência, como a noiva de Cristo em clamar incessantemente: Maranata, venha Senhor Jesus.

“O Espírito e a noiva dizem: “Vem! ” E todo aquele que ouvir diga: “Vem! (Apocalipse 22.17).