Quando as pessoas tentam algo novo, elas raramente fazem tudo certo na primeira ou na segunda vez – e frequentemente erros ainda são cometidos depois de mais três ou quatro tentativas. Na verdade, os seres humanos crescem a amadurecem através de tentativas e erros.
Não priorizar a condição espiritual de uma criança
Dado o caráter de ternura e doçura das crianças, as pessoas adotam uma atitude amável e condescendente. Em outras palavras, um dos maiores erros é não levar a sério a condição espiritual da criança. Cada criança tem necessidades particulares que nós devemos tentar atender.
Ralph Neighbour concluiu que a maior armadilha que o movimento da igreja em células enfrenta é sua falha em discipular e formar células para crianças de 5 a 13 anos. Ele escreve: “79 anos atrás como um menino de 5 anos de idade, eu aceitei a Jesus como meu Senhor sentado no colo de meu pai. Me espantou encontrar obreiros cristãos que pensam que nós não precisamos nos concentrar na colheita das crianças” (em tradução livre).
Não valorizar suas necessidades emocionais
Muitos adultos banalizam ou desconsideram as emoções de seus filhos e até mesmo se sentem justificados em fazer isso, repetindo a frase usada com frequência: “Eles são apenas crianças”. Os adultos devem levar as crianças a sério. As pessoas que ministram às crianças devem conhecer e se preocupar com os pequenos detalhes nas vidas das crianças sob seus cuidados.
Não equipar os trabalhadores/obreiros das crianças
Pode parecer que a igreja tem todos os trabalhadores necessários, mas em quase todos os casos isso é uma ilusão. Sempre haverá novas posições e novas oportunidades para trabalhar com crianças. Uma igreja precisa se preparar para o futuro. A Igreja Elim é capaz de cuidar de milhares de crianças, porque eles têm uma visão para desenvolver novos líderes de crianças. Como a colheita das crianças é tão contínua, Elim está constantemente visualizando e preparando novos líderes; eles estão constantemente se preparando para fazer a colheita por meio de novos trabalhadores de crianças.
Não obter a proteção jurídica adequada
As igrejas não devem permitir que o medo de abuso ou que pesadelos jurídicos as impeçam de fazer discípulos de crianças. Por outro lado, elas devem se certificar de que eles estão legalmente cobertos e fazendo de tudo para proteger as crianças. É importante que as igrejas tenham a cobertura de seguro em dia. As igrejas precisam ter certeza de que aqueles que trabalham com crianças foram rastreados corretamente e estão ministrando em equipes de pelo menos duas pessoas.
O pastor e a igreja precisa ter no lugar uma política de proteção à criança que seja conhecida e respeitada. É bom ter uma pessoa de recursos na igreja que entenda das políticas e mantenha em dia os requisitos de proteção.
Não orar
Treinamento, material, ou exatidão legal nunca devem substituir a dependência de Jesus através da oração. A realidade é que o ministério infantil é uma guerra espiritual. Satanás e seus seguidores demoníacos preferem que a Igreja não priorize as crianças. O inimigo de nossas almas não quer ver as crianças formadas pelo Espírito de Deus. Se a Igreja não está orando, a batalha será muito feroz e o diabo vai enganar muito facilmente. Não devemos nos esquecer da importância da oração. Tudo é importante.