Durante um incêndio em uma floresta, um pássaro demonstrava desespero enquanto tentava aproximar-se do ninho em uma árvore, onde seus filhotes viviam desespero semelhante pela ameaça do fogo e da fumaça que já os alcançava. Aquele pássaro sabia que se não conseguisse retirar os filhotes dali, o mais rápido possível, todos seriam queimados. Seus voos rasantes indicavam as tentativas frustradas de aproximação do ninho, enquanto a árvore começava a queimar-se.
Em dado momento, a mãe pássaro decidiu “invadir” o ninho, cortando o calor e a fumaça ao pousar junto dos filhotes. De imediato, os cobriu com as suas asas enquanto o fogo sapecava tudo, matando-a instantaneamente. Porém, os filhotes foram salvos pela proteção da mãe.
Embora seja a respeito de um pássaro, esse fato ilustra bem o amor demonstrado por uma mãe, mas também aponta para a realidade divina que alerta: “Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti (Isaías 49.15).