Quando as pessoas nos machucam e maltratam, como devemos responder? As ações dos outros são erradas mas a vingança não é uma atitude cristã. Como podemos resolver o problema, sem cair no pecado? A Bíblia oferece uma solução radical…
O verdadeiro inimigo – mudando de perspetiva
Ao longo da vida, podemos fazer inimigos. Mas essas pessoas não são o verdadeiro inimigo. Na verdade, nossa grande luta é contra o mal. E não podemos vencer mal fazendo mais mal. Somente podemos vencer o mal com o bem.
Quando amamos nossos inimigos, lembrando-nos que também são pessoas como nós, que precisam de Jesus, vencemos um inimigo maior: o ódio. Quando escolhemos abençoar em vez de amaldiçoar, e orar por quem nos faz mal, vencemos o pecado.
Isso não significa que devemos tolerar a injustiça. Pecados merecem ser castigados e devemos defender os oprimidos. Mas quando decidimos amar nossos inimigos, isso nos impede de piorar a situação. O amor quebra o ciclo de maldade, que é nosso verdadeiro inimigo.
A vingança da consciência
Existem poucas vinganças mais cruéis que torturar alguém com brasas vivas. Mas é isso que acontece quando fazemos o bem aos nossos inimigos! O peso da maldade do inimigo cai ainda mais forte sobre si.
No mínimo, fazer o bem aos inimigos é uma forma de selar sua culpa. Se não fazemos nada de errado, então a injustiça ficará ainda mais clara aos olhos de todos. Ninguém poderá nos acusar de merecer a maldade dos inimigos.
Mas outra coisa ainda melhor poderá acontecer. O inimigo poderá ter uma crise de consciência, levando ao arrependimento e talvez a um pedido sincero de desculpa. Quando escolhemos vencer o mal com o bem, podemos ver até nossos inimigos a mudar e escolher o bem!
Será que existe satisfação melhor que cortar o mal pela raiz?