Quando Deus criou a raça humana, colocou-nos num ambiente maravilhoso e claramente pretendeu que os seres humanos tivessem um relacionamento estreito e íntimo com seu Criador. Não querendo fazer de nós robôs, Deus nos deu uma vontade, e com ela, a liberdade de voltar-nos contra Ele. É isto, naturalmente, que ocorreu, primeiramente no jardim do Éden, e depois, nas
vidas dos descendentes de Adão e Eva.
A Bíblia emprega uma palavra impopular para descrever a rebeldia humana. É chamada pecado, e faz parte de cada ura de nós (Romanos 3.10-12, 23). O pecado nos separa totalmente de Deus, mas faz ainda mais do que isto — está na raiz de todos nossos problemas. Logo, se é para ajudarmos as pessoas, inclusive nós mesmos, devemos enfrentar, mais cedo ou mais tarde, o fato básico do pecado. Devemos, em primeiro lugar, confessar nosso pecado e, através da oração, convidar Jesus Cristo a tornar-Se Senhor da nossa vida (I João 1.9; Romanos 10.9). Ao fazer assim, recebemos a certeza da vida eterna no céu, e uma vida plena e abundante aqui na terra (João 3.16; 10.10).
A Bíblia nada diz acerca da salvação mediante as boas obras, o batismo, a membresia da igreja, ou qualquer outra coisa. A salvação é um dom gratuito de Deus que podemos aceitar, rejeitar ou desconsiderar — mas que nunca podemos merecer (Efésios 2.8, 9; Romanos 6.23).
Quando uma pessoa faz esta entrega a Jesus Cristo, seus problemas imediatos podem desaparecer de repente — mas também podem ficar piores. Mesmo assim, no meio de todos os nossos problemas, temos a paz com Deus (Romanos 5.1) e uma nova fonte de poder para enfrentar a vida e manter a estabilidade mental (II Timóteo 1.7). Tornar-se discípulo de Jesus Cristo faz parte importante da ajuda às pessoas, porque entrega nossos problemas ao Deus Todo-Poderoso e onisciente que sente nossas dificuldades e está disposto a fazer alguma coisa por elas (I Pedro 5.7).
Tenho um colega que às vezes diz aos aconselhandos: “Não sei o que fazer do seu problema, mas tenho um Amigo que sabe!” Esta é uma verdade que encoraja, especialmente em tempos de pressões. Este Amigo divino pode ajudar tanto os ajudadores quanto os auxiliados.
Com ideias de Gary R. Collins, no livro “How To Be a People Helper”