Homens de coragem têm iniciativa. Eles sempre fazem além do que a obrigação lhe impõe. As pessoas que ainda não foram libertas do medo, sempre procuram uma desculpa para não fazer o que tem que ser feito.
Homens de coragem são homens de atitude. O cego de Jericó tomou a iniciativa de clamar mesmo não sendo compreendido pela multidão que seguia Jesus (Lucas 18.35-43). O medo impede as pessoas de tomar atitudes que podem resultar em grandes mudanças na vida. A atitude de um homem chamado Jairo, resultou na ressurreição da sua filha. Ele venceu o medo de não ser atendido e se lançou nos pés de Jesus, o resultado foi um milagre extraordinário (Marcos 5.21-42).
Homens de coragem são determinados. A palavra determinação pode significar “de-termina-ação”. Os homens destemidos não desistem com facilidade. Por esta razão quando Gideão fez a seleção dos soldados que fariam parte do exercito que enfrentaria os midianitas, a ordem que o Senhor deu era: “Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram” (Juízes 7.3).
Homens de coragem têm senso do dever. Conta-se que quando um oficial romano foi advertido por seu guia de que se insistisse em fazer certa viagem correria risco de vida, ele respondeu: “É imperativo que eu vá, não é imperativo que eu viva”. Esta era também a virtude que fazia de Paulo um apóstolo acima da média. Quando os irmãos que estavam na casa de Filipe em Cesária, tentaram o impedir de ir para Jerusalém, porque lá ele poderia ser preso, então ele disse: “Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus. E, como não podíamos convencê-lo, nos aquietamos, dizendo: Faça-se a vontade do Senhor” (Atos 21.13,14 – grifo do autor).