Creio que quando Deus concedeu ao homem a habilidade de falar inteligentemente, com frases e ideias consecutivas, estava validando a afirmação de que Deus criou o homem à sua própria imagem. Quando Deus confiou ao homem o poder de falar, estava confiando-lhe sua própria autoridade e habilidade criativa, pois foi através das palavras de Deus que toda a criação veio à existência.
Como diz o Salmo 33.6: “Os céus por sua palavra se fizeram. E pelo sopro de sua boca o exército deles”; e em Hebreus 11.3: “Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem”. Nenhum poder confiado a qualquer de nós tem maiores implicações para o bem e para o mal que o poder da palavra. Consequentemente, é razoável que consideremos com muita atenção a maneira como empregamos este poder.
Por que dentre todos os nossos membros o que o diabo mais quer usar é a nossa boca, língua e lábios? Foi assim desde o Jardim do Éden, ele usou a boca da serpente, de Adão e da Eva. Ele queria só uma coisa de Jó, seus lábios, sua boca, sua língua.
> Leia também:
+ Primeiro pecado mortal da língua: a fofoca
+ Segundo pecado mortal da língua: o julgamento
+ Terceiro pecado mortal da língua: o pessimismo ou a negatividade
+ Quarto pecado mortal da língua: a murmuração
+ O coração hostil e o poder da língua