Aprender a sobreviver espiritualmente é algo essencial na vida do discipulador (Atos 14.19-22).
O discipulador é uma ameaça para os planos do inimigo na vida das pessoas, sejam elas candidatos à conversão, sejam os novos convertidos, ou até mesmo outros discípulos mais maduros, em treinamento. Por isso, o diabo vai fazer de tudo para neutralizar o discipulador na sua tarefa de cooperar com Cristo.
A sobrevivência do discipulador é uma das tarefas mais difíceis que este enfrentará na vida (Atos 26.22-23; II Timóteo 4.14-17).
O discipulador tem que compreender que muitas vezes ele terá que sobreviver a circunstâncias difíceis. De outro modo ficará desqualificado para o serviço, ou prejudicará a obra de Deus (I Coríntios 4.11-13; 9.11-12; 9.24-27).
Mesmo Cristo oferecendo vida abundante, o discipulador se verá muitas vezes em uma desesperada luta pela sobrevivência espiritual. Ele é mais atacado porque ele está na linha de frente, fazendo oposição aos planos do diabo na vida dos discípulos e quebrando seus sofismas.
O fato do discipulador ou qualquer outro cristão sobreviver às crises não deve ser motivo de jactância, nem de autocompaixão, mas de dar graças a Deus (I Tessalonicenses 2.17-3.13).