Em primeiro lugar, Jesus enfatizou a felicidade dos que adotam a sua própria mentalidade. Essa nova “mente” teria as características vividas pelo próprio Senhor Jesus. Não são os altivos e os arrogantes, mas os humildes que observam fielmente os valores do Reino. “Deles é o reino dos céus” (Mateus 5.3). Os que choram são abençoados porque se compadecem dos perdidos e dos miseráveis. Os mansos, como Jesus, entregam os seus direitos para poderem amar os inimigos, em vez de condená-los (Mateus 5.44). Os que têm fome e sede de justiça não se isolam dos pecadores, achando que são santos. Alegram-se na graça perdoadora de Deus, para que possam mostrar uma gratidão atraente.
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Os que adotam a nova mentalidade de Deus serão misericordiosos. Terão pouca dificuldade em perdoar os que os maltratam e sentir compaixão pelos que sofrem. Os limpos de coração valorizam a integridade e os relacionamentos cristalinos com pessoas do sexo oposto. Os pacificadores sempre buscam a reconciliação entre as raças, as tribos, os inimigos, os alienados, mas, principalmente, entre os pecadores rebeldes e Deus (Romanos 5.8). A perseguição por causa da justiça e por causa de Jesus não os intimida. Sabem que seu galardão será incomparavelmente maior do que todo o sofrimento suportado por causa do reino de Deus.
É importante para o líder cristão lembrar que Jesus garantiu consequências e galardões para todos que, pelo poder do Espírito de Jesus, passassem por um transplante de atitude. O Senhor propôs essa transformação radical primeiramente para os seus seguidores. Afirmamos ainda mais: os problemas causados por líderes nas igrejas e nas organizações surgem por falta de se buscar incansavelmente essa maneira de ser, viver e reagir.
Cristo ensinou claramente que uvas não se colhem dos espinheiros, e nem figos dos abrolhos (Mateus 7.16). Quer dizer que, onde falta uma transformação radical, não poderá haver esperança de resultados positivos.