Quase todos os líderes com quem eu falo reconhecem que a nossa cultura está mudando. Para alcançar uma mudança cultural, a igreja precisa mudar. E mudar rapidamente.
Não me interpretem mal; não precisamos mudar a mensagem. Apenas o método. Um deles é sagrado. O outro não é.
O que não fica muito claro é com que a igreja do futuro se parecerá, e que tipo de características vão marcar essas igrejas.
No entanto, eu acho que algumas tendências estão se tornando claras. Nem todas essas podem estar corretas, mas eu acho que as onze características a seguir descrevem o tipo de igrejas que terão um impacto significativo daqui a uma década.
O líder sábio toma decisões hoje que habilitarão sua igreja para responder a essas questões. Eu sei, porque é o que eu estou tentando fazer na igreja Connexus, onde tenho o privilégio de servir.
Aqui está o que eu vejo como características das igrejas que irão causar um impacto na próxima década:
1. A capacidade de dizer “não”. Uma das razões pelas quais igrejas não mudam é porque os líderes não estão dispostos a dizer não para os membros atuais que preferem as coisas do jeito que eram. Quando você aprender a dizer não para as preferências de alguns membros atuais, você aprenderá a dizer sim para uma comunidade que está pronta para ser alcançada.
2. Foco Externo. Igrejas que se tornam apaixonadas pelas pessoas que estão fora de seus muros serão muito mais eficaz do que as igrejas que são apaixonados por manter as poucas pessoas que ela tem dentro das quatro paredes. Melhor ainda, você vai ter uma igreja saudável. Chamamos aos indivíduos que estão fixados em seus desejos e necessidades de egoístas e imaturos. Igrejas altruístas e maduras serão impactantes por causa de sua paixão pelas pessoas com que Deus Se preocupa.
3. Tomada de decisão rápida. Se você tem um processo de tomada de decisão que é lento e complicado, você não será capaz de acompanhar o ritmo das mudanças necessárias. Ter processos de aprovação multiníveis e ter que obter a aprovação da congregação sobre todas as questões bloqueará a inovação. Concordo com Jeff Brodie, quando ele diz que se você não pode tomar uma decisão no prazo de 24 horas, o seu processo é muito lento.
4. Flexibilidade. Você não precisa mudar sua missão (na sua maior parte), mas você precisa mudar seus métodos. Igrejas flexíveis e adaptáveis que podem inovar em torno de estratégias e diferentes iniciativas terão a liberdade de fazer as mudanças necessárias para causar um impacto e avançar.
5. O desejo de acolher o menor para se tornar maior. As mega-igrejas continuarão a crescer, mas a maioria de nós não vai liderar mega-igrejas. Quando as pequenas igrejas pararem de tentar ser mega-igrejas, coisas boas podem acontecer. Na verdade, as igrejas cada vez maiores vão começar a procurar espaços menores, locais e parcerias para continuar crescendo. Um maior número de locais menores pode ser o diferencial das igrejas que causarão impacto no futuro.
6. Uma pegada mais rápida, mais leve. Aprendi esta frase do meu amigo Rich Birch. As igrejas precisam de uma pegada mais rápida, mais leve para crescer. Se você está esperando por milhões para construir o seu prédio, você pode ficar esperando para sempre. Seja inovador e comece a procurar maneiras portáteis e não-tradicionais para o crescimento de seu ministério. Uma pegada mais rápida, mais leve será necessária.
7. Valorizar tanto os relacionamentos online como as relações reais. As igrejas que não estão on-line além de um site comum vão ficar a ver navios. Interação real, com pessoas reais on-line é… bem… real! Claro, face a face é mais profundo, mas as pessoas vão dizer coisas on-line que não conseguem juntar a coragem de dizer-lhe face a face. Se você vai conseguir levá-los a uma igreja “real” é cada vez mais discutível. Eu adoraria isso. Mas nós vamos ter que ver. Por mais que você possa odiá-los, os relacionamentos virtuais estão se transformando nos relacionamentos reais.
8. A abertura a perguntas. A maioria das pessoas sem igreja, dos dias de hoje, vêm com questões que parecem estranhas para aqueles de nós que passamos a vida toda na igreja. Não tente respondê-las imediatamente. Igrejas que entendem que aceitar as perguntas é tão importante quanto fornecer respostas imediatas vão causar um impacto no futuro. Estamos descobrindo que, se você aceitar as perguntas, as respostas, no devido momento, acharão o seu caminho para a vida das pessoas. O Espírito Santo, na verdade, é quem Se move na vida das pessoas.
9. Um valor alto na experimentação. Quanto mais tradicional você for, menos você vai valorizar a experimentação. Quanto mais bem sucedido você for, mais você vai valorizar a experimentação. Se você começar a aumentar o valor da experimentação, você vai acelerar a mudança e a flexibilidade. As igrejas que se conectam com a sua comunidade serão as igrejas dispostas o suficiente a tentar uma variedade de coisas, e que também têm a coragem de matá-las assim que pararem de produzir resultados.
10. Priorizando a cultura do “para você” e não a “de você”. Andy Stanley, muitas vezes fala sobre o que ele quer para as pessoas, e não apenas o que ele quer delas. As igrejas em declínio muitas vezes pensam em termos do que eles podem conseguir das pessoas: dinheiro, tempo, crescimento, etc. Igrejas que irão causar um impacto sobre o futuro serão apaixonadas sobre o que elas querem para as pessoas: equilíbrio financeiro, generosidade, alegria de servir, melhores famílias e, claro, Cristo no centro da vida de todos.
11. Uma experiência adaptada, não uma mensagem personalizada. Você não tem que adaptar a mensagem para as pessoas sem igreja, mas igrejas de impacto irão adaptar a experiência. Havia presentes debaixo da minha árvore de Natal do ano passado. Mas eu não sou fã de shopping center. 90% das minhas compras para os presentes aconteceram online. O conteúdo era o mesmo – a experiência mudou.
As igrejas que decidem que vão preservar a mensagem sagrada, mas adaptar a experiência para uma cultura que está sempre mudando, serão mais eficazes em impactar o seu contexto e a sua geração.
Isso é o que eu vejo. O que mais você vê?
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