Os porcos-espinhos são animais essencialmente solitários.
Diz a lenda que num dos invernos mais rigorosos que já houve na face da terra estes pequenos roedores quase foram extintos, pois, quando procuravam se aproximar para se aquecerem mutuamente, seus espinhos os feriam.
Eles tinham à sua frente dois caminhos:
a) O isolamento, com grandes possibilidades de morrerem congelados;
b) O ajuntamento, com a certeza dos sofrimentos causados pelos espinhos.
Obviamente, escolheram o ajuntamento, mas tiveram que aprender a “baixar a guarda” de seus próprios espinhos e a suportar as inevitáveis feridas decorrentes da aproximação.
“…sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor” (Efésios 4.2).