Aquele que assume o compromisso do discipulado deve estar consciente da grande responsabilidade que está assumindo. Este compromisso pode ser deleitoso, caso assuma totalmente este ministério, pois é um ministério de formação de vidas, e o discipulador poderá ver na prática o fruto do seu trabalho. Porém, deve ser lembrado que os discípulos serão pessoas que, muitas vezes, vêm para a igreja feridas, problemáticas, decepcionadas. Muitas vezes seus conceitos e costumes estão errados e deverão ser trabalhados através de um acompanhamento sincero, onde o discipulador deverá identificar-se com tais pessoas e seus problemas, mas não deixar de confrontar o que está errado. Precisa ser equilibrado, para não tomar uma posição legalista (Tito 2.11-15). Isto deve ser feito com amor e zelo.
O princípio a ser seguido aqui entre discipulador e discípulo é o da “identificação”. Caso o discipulador não se identifique com o problema do discípulo, este não sentirá segurança em ser pastoreado, comprometendo assim o objetivo do discipulado.
Muitas vezes, o discípulo será acometido de desânimo, e caso o discipulador não tenha determinação e compromisso, ele mesmo será absorvido pelo desânimo do seu discípulo. Por isso aconselhamos que você nunca falte aos compromissos, e só desmarque em casos totalmente incontornáveis.