Levar alguém à maturidade espiritual requer uma grande disposição do coração (I Coríntios 9.19-23; Filipenses 1.3-11; I Tessalonicenses 2.5-8).
O crente que amadurece sente uma grande carga pelos irmãos, e deseja de todo coração levá-los à maturidade espiritual (II Coríntios 3.1-3; Gálatas 4.19; Colossenses 1.24-29; I Tessalonicenses 2.19-20).
Um coração bem disposto não se obtém de um dia para o outro, já que ele é resultado de passar por um amplo processo de aprendizagem. A duração desse processo vai desde a dureza de nosso coração até a ternura do coração de Cristo (Efésios 4.11-14).
As provas e as crises são coisas que Deus utiliza para moldar nosso coração. Devemos aceitar e permitir que essas coisas tenham lugar em nós para gerar um conhecimento prático de Deus superior ao teórico (Gálatas 4.19; II Coríntios 4.7-15; I Tessalonicenses 3.1-7).
Não devemos ficar desorientados, nem nos sentindo condenados, nem perder a paciência, quando precisarmos cuidar de nossas próprias crises, e deixarmos momentaneamente outros irmãos com necessidade de ajuda. Como discipuladores, Deus nos levará a explorar novos terrenos da vida cristã para que depois possamos ajudar os outros a entrar e caminhar neles (II Coríntios 1.3-6).
O coração do crente maduro tem certas características espirituais:
- Está disposto a começar de novo com o mesmo discípulo quantas vezes for necessário – sempre que Deus o permita (João 20.24-27).
- É persistentemente amoroso, e amorosamente persistente com o discípulo (João 21.9-19).
- Está disposto a continuar com a preparação de outros discípulos quando um discípulo o abandona (II Timóteo 49-11). Mesmo assim, ele nunca desiste daquele que se foi, mas exerce fé para que ele retorne e seja bênção.
O trabalho de um coração espiritual glorifica a Deus (Comparar I Samuel 13.13-14; Atos 13.21-22).
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