Discipulado um a um na prática – ânimo x desânimo

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O discipulado precisa passear por três áreas básicas da vida do discípulo:

1 . Área pessoal: onde o discipulador estará perguntando sobre como está a sua vida com Deus, sobre as tentações que ele vem enfrentando e sobre quais tentações que ele vem enfrentando dificuldades para vencer, por exemplo;

2. Área familiar: onde o discipulador estará perguntando como ele está com o cônjuge ou com os filhos, por exemplo;

3. Área ministerial: onde o discipulador irá compartilhar com o discípulo a respeito dos desafios do ministério, os alvos que ele está buscando conquistar e as direções que precisam ser passadas a respeito do ministério, por exemplo.

Essas são as três áreas que precisam ser abordadas em todo dispcipulado. Agora, existem diversos temas, assuntos e referências bíblicas que podem ser explorados no período do discipulado para abordar assuntos específicos e que também permeiam estas três áreas.

Um dos assuntos que podem ser abordados é sobre “ânimo ou desânimo”. Analisando o dia a dia das pessoas, percebe-se que este é um desafio real e atual, seja na área pessoal, familiar ou ministerial e que precisa ser trabalhado.

Este tema pode ser trabalhado tirando-se como base o livro de Josué, capítulo 1, onde, antes de Josué começar a grande missão de comandar o povo até o rio Jordão, Deus fala, pelo menos três vezes, a Josué que ele precisaria ter ânimo.

Ao término da leitura do capítulo, comenta-se sobre o desafio de Josué e o que Deus levou de Palavra para motivá-lo e animá-lo. Então, pode-se começar a avaliar o discípulo:

– Quais são os seus cinco maiores medos?

– Quais são as cinco situações que, quando acontecem em sua vida, mantém-no animado?

– Quais são as cinco situações que, quando acontecem em sua vida, deixam-no desanimado?

– O que você pode fazer para nunca deixar o desânimo bater?

Esta última pergunta é o ponto-chave deste discipulado. É uma oportunidade de fazer com que o discípulo pense o que ele próprio pode estar fazendo para se proteger do desânimo, bem como, o que ele pode estar fazendo para se manter animado.

É muito importante fazer com que o discípulo reflita que as armas que ele precisa para combater o desânimo já estão dentro dele, ele só precisa aprender a buscar as respostas.

É claro que, à medida com que ele for falando, o discipulador poderá ir reforçando o que ele falou, poderá compartilhar o que o deixa animado para gerar ideias em seu discípulo e o que ele tem feito para se proteger do desânimo, quando as situações que podem deixá-lo desanimado acontecem.

Ao término desse tempo, é muito importante terminar o discipulado com uma oração com imposição de mãos e com declarações de fé e de motivação.

É muito poderoso quando o discipulador termina o discipulado com uma oração em cima da Palavra que foi estudada com a imposição de mãos. Essa atitude profética atrai o sobrenatural e gera vínculos fortes entre discípulo e discipulador.

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