10 erros graves que um discipulador não pode cometer

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O exemplo tem que vir do discipulador. A Bíblia diz que a nossa vida é uma carta que as pessoas todos os dias vão ler (II Coríntios 2.3). Dessa forma, os discípulos observam a vida do discipulador e, cedo ou mais tarde, esses discípulos vão copiar o comportamento dele.

Existem 10 atitudes erradas de um discipulador que podem comprometer a formação do caráter de seus discípulos.

1. O erro de não ser um bom discípulo. Antes de ser um bom discipulador é necessário aprender a ser um ótimo discípulo. Um discípulo que tem admiração pelo discipulador, que é humilde e obediente, será um grande discípulo. Você é um exemplo disso?

2. O erro de gerar uma dependência mórbida. O discípulo pode ter dificuldades na área relacional e colocar sua dependência no homem. Há casos em que o discípulo cogita sair da igreja, pois não quer mudar de discipulador. Pode acontecer também do mentor ser uma pessoa manipuladora e controladora da vida do discípulo.

3. O erro de ter discípulos prediletos. Nesse quesito, o discipulador corre o risco de “estragar” os seus discípulos. O amor, o carinho e a proteção devem ser iguais.

4. O erro de não saber lidar com pecados, erros e fraquezas do discípulo (Gálatas 6.1). Cuidado com o que você fala na hora da correção. Se você não tem fé de que o discípulo será curado, repasse o mesmo a outro discipulador. Alguém que tenha fé e esteja disposto a orar com sinceridade pela vida do irmão.

5. O erro de ter muitos discípulos. Nesse ponto há três tipos de discipulador: o discipulador bombeiro, que só serve para apagar o fogo causado pelo discípulo; o discipulador manutenção,  que sempre permanece com o discípulo, pois ele sempre vive querendo sair da igreja; e o discipulador faz de conta, ou seja, faz finge que discipula. Se você deseja que isso não aconteça, diminua o número de discípulos. O importante é ter poucos, mas todos bem acompanhados.

6. O erro de não ser confidente (Provérbios 11.13; 17.9). Revelar assuntos confidenciais do discípulo é um erro muito grave, e destrói a autoridade do discipulador.

7. O erro de não ser transparente com o discípulo. No receio de machucar ou magoar nossos discípulos, erramos ao não confrontá-los diante de uma má atitude. A repreensão deve ser feita com respeito e mansidão.

8. O erro de não orar pelos discípulos. Não adianta só falar, é preciso orar para reverter determinadas situações na vida do discípulo, seja qual área for.

9. O erro do discipulador ser ultrassensível. Por exemplo, o discipulador ficar chateado quando o discípulo passar por ele e não cumprimentá-lo. Ou ficar magoado quando um discípulo não agradecer pelo investimento e as orações.

10. O erro do discipulador ser dominador e controlador. É o Espírito Santo que convence e determina mudanças na vida do discípulo. O papel do discipulador é facilitar e mostrar ferramentas que o ajudem nessa mudança (I Pedro 5. 1-4).

Natasha Carvalho – com ideias do pastor Jango Guimarães

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