Na classe do segundo ano fundamental, uma professora deu uma aula de revisão sobre o ímã e o que ele faz, pois no dia seguinte haveria uma prova de Ciências. Uma das questões que caiu na prova foi esta: “O meu nome tem três letras. Tem um ‘a’ com um til. Eu cato as coisas. Quem sou eu?” Quando as provas foram entregues, a professora ficou surpresa ao verificar que a maioria dos alunos respondeu a essa pergunta com a palavra “mãe”.
De certo modo, esses alunos estavam corretos, pois as mães “catam as coisas”. Mas são muito mais do que meros ímãs domésticos, catando coisas como brinquedos espalhados e roupas jogadas por toda a casa. Mesmo fazendo isso quase costumeiramente, uma mãe tem, decerto, uma vocação muito mais elevada do que essa. Uma boa mãe cata outras coisas que só podem ser reunidas por um coração generoso e descomplicado, compassivo e terno, amoroso e perdoador.
Uma boa mãe ama a sua família e, catando as coisas, ajuda a construir na mesma uma atmosfera onde vicejam a compreensão, a aceitação e a segurança de todos os seus membros. Quando as crianças precisam de alguém que as escute, ela está presente. Quando seus pequeninos precisam de uma palavra de conforto, de um afago, de um abraço caloroso, lá está a mãe, acolhendo-os com a alma larga de aceitação e sob o pulsar de um coração que ama incondicionalmente.
É por estas e muitas outras razões que as mães merecem a homenagem de terem um dia especial, muito embora saibamos que elas devem ser honradas em todos os dias do ano. Amanhã, segundo domingo de Maio, temos uma ótima oportunidade para pensar sobre a importância e o respeito devidos às mães, não somente em um dia específico e solitário, mas em todo o tempo. O ditado popular: “mãe é uma só”, lembra a cada filho do seu dever de cuidar da sua mamãe como se fora uma flor única e rara e, portanto, de inestimável valor.
A palavra mãe, pela extensão de sua natureza e propósito, pode ser usada como sinônima de muitas outras. Sacrifício, dedicação, cuidado, abnegação, perdão, aceitação, amor, todas são palavras que andam sempre ao lado do sagrado ofício de ser mãe.
A mãe, como um ímã, tem o potencial de juntar coisas boas. Ser mãe é educar, cuidar, preparar para a vida; é dar segurança, conforto, afeto. É amar incondicionalmente, é sacrificar-se desmedidamente. É assim que muitas mães deixam de lado seu próprio futuro, simplesmente para dar aos filhos uma oportunidade de estarem mais bem preparados para enfrentar a vida. Muitas, nesse afã, enterram seus próprios sonhos. Outras, só muito mais tarde, quando o peso da idade já não ajuda, é que procuram, numa nova atividade, dar um pouco de sentido ao resto de seus dias.
Por tudo o que as mães representam, bem fazem os filhos e filhas em honrá-las. Mas não fiquemos apenas com um dia por ano. Sempre que possível, devemos agradá-la e fazê-la saber de sua importância e valor, além de oferecer sua ajuda e conforto. Devemos, portanto, expressar sempre o nosso amor e reconhecimento, sabedores de que somos devedores e que, agora, é a nossa vez de catarmos as melhores atitudes e oportunidades para suprirmos as necessidades de nossas mães.
Há inúmeros exemplos de filhos que honram suas mães. Lembro-me de um destes, quando um filho decidiu proporcionar um Dia das Mães especial para sua querida mãe. Comprou-lhe presentes, levou-a para almoçar num bom restaurante e facilitou-lhe as coisas no serviço doméstico.
Algum tempo depois, ela disse ao filho o que realmente fizera aquele seu fim de semana ter sido realmente especial. Ela agradeceu-lhe por algo que ele fez durante o culto do Dia das Mães, quando foi franqueada a palavra para os filhos falarem sobre suas mães. Depois de vários testemunhos, seu filho se levantou e falou brevemente sobre sua mãe, dizendo o quanto era grato por seu santificado exemplo como serva de Deus e mãe amorosa. E acrescentou: “Você é especial para mim. Mãe, eu a amo muito!”
Aquela mãe muito se comoveu ao ser honrada e elogiada em público. Aqueles breves trinta segundos, para ela, foram o ponto máximo do seu fim de semana. Ela requisitou e guardou a fita do culto, para que pudesse manter sempre perto de si aquelas preciosas palavras.
A minha mensagem aos filhos é esta: amem e honrem suas mães, não só com palavras, mas também com atitudes. A minha mensagem às mães é que elas podem voltar a catar seus antigos sonhos, quaisquer que sejam. Elas podem catar forças em Deus para vencer novos desafios. A sagrada tarefa de “catar as coisas” na família pode ser a maior de todas, mas a vida continua.
Para a mãe cuja vida está sendo um fardo pesado, para aquela mãe que sofre injustiças de seus filhos, para a mãe que não tem recebido o devido reconhecimento, reitero a mensagem de Jesus: “Vinde a mim, todas as mães que estão cansadas e sobrecarregadas, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28).
Vida plena em Cristo a todas as mães!
A importância do Estudo Bíblico
Um estudo bíblico inaugurou o ministério terrestre de Jesus, e com um estudo bíblico ele o encerrou. Esta é a ênfase do evangelho segundo Lucas (Lc 4.14-22; 24.27,32,44). Lucas é o livro bíblico que chama Jesus de Mestre o maior número de vezes. Jesus pressupunha que o homem só pode aproximar-se de Deus por meio da sua revelação. O estudo bíblico é o modo de conhecer a revelação de Deus.
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