Com certeza não deve existir uma dor pior para um pai ou mãe do que presenciar o fracasso de um filho. Nada pode ser mais triste do que saber que ele sofre por consequência de algo que não deu certo na vida dele.
Qualquer mãe daria tudo para não ver seu filho em uma cama de hospital por conta de um acidente de trânsito, fruto de uma bebedeira.
Qualquer pai trocaria de lugar com um filho que fosse ameaçado por traficantes numa dívida oriunda do uso de drogas.
Todos nós faríamos tudo pelos nossos filhos, certo? Mas porque não investir na educação deles desde cedo para que eles não precisem passar por essas e outras situações?
Por que não prevenir agora e levar para eles valores, princípios e ensinamentos que podem garantir o nosso sucesso como pais e o sucesso dos filhos como cidadãos de bem?
Com certeza deve passar na cabeça de todo pai e mãe: como se sentir vitorioso na vida se os nossos filhos fracassarem? Eis que as pessoas se esquecem de alguns princípios básicos que podem ajudar muito no nosso sucesso como pais.
Preparados para conhecer? Trazemos aqui sete princípios que se colocados em prática vão lhe ajudar a trilhar o caminho do maior sucesso que você pode ter na vida, na sua missão mais desafiadora que é ser pai ou mãe.
Se dedique a essa leitura, anote os tópicos e depois cole esses princípios em algum local onde você possa olhá-los diariamente. E não julgue que é besteira. Se você focar nesses pontos colocará em outro nível sua família e poderá exercer a paternidade saudável.
Vamos aos princípios?
1. Eu preciso ser um exemplo
Você já deve ter lido uma frase que diz: “as suas atitudes falam tão alto que não consigo escutar suas palavras”. Sem dúvida ela é ainda mais real quando se trata da relação entre pais e filhos.
Os filhos são esponjas e copiam tudo o que falamos e, principalmente, tudo o que fazemos. Então, se você quer que seu filho mude alguns comportamentos, comece a observar os seus e, caso tenha necessidade, mude de atitudes. Seja a melhor referência que pode ser para que eles. Aja sempre de acordo com o que você gostaria que eles agissem.
2. Eu preciso exercer minha autoridade
Se existe algo necessário para uma criança é que ela possa ter uma referência na sua vida, no seu crescimento e formação de opinião e caráter. Na verdade, todos nós precisamos de referências. A questão é que quando uma referência nos falta dentro do lar, automaticamente procuramos fora.
Porém nem sempre as referências de fora são as melhores, mais confiáveis. Muitas vezes essas referências são as responsáveis por influenciar maus comportamentos, violência ou desvio de caráter.
Se seus filhos não encontram autoridade em você como pai e mãe, eles não irão te respeitar. E caso cheguem ao ponto de não te respeitarem mais, você sim terá grandes problemas.
Exerça sua autoridade sem confundir com autoritarismo. A autoridade deixará seus filhos confiantes, seguros de que tem um rumo e um direcionamento a seguir. O autoritarismo vai afastá-los de você.
3. Eu pratico a justiça
Tem exemplo de Pai mais perfeito que Deus? Você gostaria de seguir o exemplo Dele? Então, seja justo.
Na hora de corrigir, seja firme. Ensine o que deve ser feito e cobre aquilo que já foi acordado. Não é tirania. É justiça. Só não se esqueça de também encorajar, motivar e usar o equilíbrio assim como Deus usa com você.
4. Eu treino meus filhos
Vocês já notaram que por trás de toda pessoa extraordinária existe um treinador? Alguém que está do lado dela, dando as dicas, incentivando, ensinando e motivando essa pessoa a superar seus limites. Assim tem que ser você com seus filhos.
Você precisa prepará-los para a vida. Ensiná-los os princípios, valores e sobre a importância da busca em Deus para completar a sua vida. Essa é uma missão sua que não pode ser terceirizada para a escola, igreja ou a babá das crianças.
5. Eu me coloco no lugar deles
É muito difícil pôr em prática a empatia quando somos pais. Temos dificuldade em nos colocarmos nos lugar dos nossos filhos e entender algo simples: eles são filhos. E Filhos só podem ser criados por adultos. Lembre-se sempre de que você é o adulto da história.
Se você se colocar no lugar deles e começar a notar que eles estão se comportando mal, você não tem que reclamar. Tem que avaliar o que tem os levado a esse comportamento. E a partir daí agir para que esse comportamento não se mantenha.
Se eu começo a criar essa prática em minha vida terei muito mais resultado e uma relação muito melhor do que apenas ligar o “modo mãe” ou “modo pai” e ficar reclamando.
6. Eu preciso amar incondicionalmente
Você pode até pensar: “esse é fácil! Amar, todo mundo ama”. Sim, é verdade. Mas olha o princípio: amar incondicionalmente.
Quando você decide que ama independente do que os filhos fizerem, mesmo que eles se comportem mal, tudo muda. Você começa a reagir de formar diferente, começa a entender que você tem que valorizá-los não pelo que eles fazem, mas pelo que eles são.
7. Eu vou enviá-los
Essa parte sem dúvida é mais difícil para as mães. Mas mesmo que elas não queiram tanto, isso é uma grande verdade.
Precisamos preparar nossos filhos para a partida. Eles são flechas e devem ir bem mais longe do que nós já fomos. Assim como um navio que é muito mais seguro atracado no porto, mas mesmo assim foi construído para navegar em alto mar, nossos filhos um dia sairão de perto de nós. E entender isso é fundamental para que possamos prepará-los para essa partida.
Saber que Deus nos deu essa missão maravilhosa de sermos pais e entender que os filhos são um presente Dele para nossa vida é fundamental, pois, quando entendemos isso, fica claro para nós que não criamos os filhos para o mundo e sim para fazer a diferença nesse mundo.
Seguindo esses sete princípios poderemos ser pais e mães melhores e lá no final da nossa história poderemos olhar para trás e ter a certeza de que tivemos uma família feliz e que ela é para sempre.