“Jardim fechado… Eu sou um muro, e os meus seios como as suas torres; sendo eu assim, fui tida por digna da confiança do meu amado” (Gênesis 2.24,25)
Quem ama não trai. Com certeza não existe maior traição da confiança do que a infidelidade conjugal. POR QUE AS PESSOAS TRAEM? (Segundo o terapeuta norte-americano Alert Ellis).
Causas não neuróticas:
- Insatisfação sexual no casamento que pode levar a busca de compensação;
- A perda de atração pelo companheiro (a);
- O desejo sexual vai ficando reprimido e as fantasias vão se multiplicando até levar ao adultério;
- A excessiva absorção no trabalho, pode produzir no outro uma sensação de rejeição e abandono;
- O tédio, que vem da repetição, da rotina e que gera indiferença sexual e emocional;
- Extensos períodos de ausência;
- A pressão do estar longe de casa durante longos períodos de tempo pode ser esmagadora;
- Doenças físicas de vários tipos;
- Gestações sucessivas.
Causas neuróticas:
- Os “mimados” – são aqueles que acreditam que precisam de tudo o que desejam. Encaram caprichos temporários com necessidades básicas. Os casos nunca correspondem sua expectativas, que são, aliás, irreais (ex: a síndrome do fim de semana perfeito, do sexo perfeito);
- Os “narcisistas” – eles se consideram irresistíveis, têm uma necessidade constante de reconhecimento e admiração, uma enorme preocupação consigo mesmos e uma total incapacidade de corresponder. Adultério para eles é uma experiência de auto – engrandecimento;
- Os “os fujões” – são aquelas pessoas que estão fugindo não apenas de si mesmas, mas da própria vida;
- Os “imaturos” – são os que através da infidelidade procuram afirmar, provar eternamente sua masculinidade ou feminilidade. A vida se transforna num teste contínuo de sedução. A mola propulsora desse comportamento é a ansiedade;
- Os “inseguros” – são pessoas que se autodesvalorizam, não se respeitam e não têm autoestima. Usam o adultério como fuga;
- Os “vazios” – são os que sofrem de um grande vazio existencial e se recusam a dar um sentido para a própria vida. Estes vão tendo relacionamentos promíscuos para encobrir a falta de nexo dentro de si mesmos;
- Os “vingativos”– São os que traem tendo como motivação um sentimento de vingança.
A fidelidade conjugal da segurança ao casamento e garante a bênção de Deus na vida do casal. Veja o que a Palavra de Deus diz: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hebreus 13.4).
Na verdade, o adultério é a manifestação da necessidade de cura, libertação interior.