Jesus, um filósofo carismático?

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Jesus, um filósofo carismático?

Texto Básico: João 14.1-6

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.”

Leia a Bíblia diariamente
S – Mc 5.1-14
T – Mc 8.27-30
Q – Mc 9.2-8
Q – Jo 6.28-40
S – Jo 8.12-18
S – Jo 10.7-16
D – Jo 11.20-27

Você conhece o monumento do Cristo Redentor no Rio de Janei­ro? É um monumento impressionante, construído no topo de uma montanha. Toneladas de concreto moldam a estátua de um homem de braços abertos. Mas algo interessante chama a atenção – os seus olhos miram para o horizonte, longe da miséria, das favelas, dos assaltos, dos crimes, do tráfico de drogas, longe das pessoas. É um Cristo distante, com coração de pedra.

Esse Cristo é colocado de braços abertos, onde o homem pecador o quer: lá no alto, longe da sua vida; cego, para não ver seus erros; mudo, para não exigir mudança de vida, compromisso e obediência incondicional.

Na lição passada, conhecemos um Cristo que teve uma vida diferente e que fez diferença, pois foi o próprio Deus que viveu entre nós. A Sua mensagem, as Suas atitudes, os Seus valores e a Sua vida foram tão impac­tantes, que dividiram a história da humanidade em duas épocas: Antes de Cristo e depois de Cristo. Mas quem foi esse homem?

Na aula de hoje, o Evangelho de Marcos serve como ponto de partida para desvendar a pergunta: “Quem era Jesus para as pessoas da Sua época?”, e o Evangelho de João serve para descobrir: “Quem disse Jesus que Ele era?”.

I. Quem é este? (Mc 4.41)

  • Os demônios testificaram a respeito de Jesus

 “Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus!” (Marcos 1.24)

“Também os espíritos imundos, quando o viam, prostravam-se diante dele e exclamavam: Tu és o Filho de Deus.” (Marcos 3.11)

Quando, de longe, viu Jesus, correu e o adorou, exclamando com alta voz: “Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?” (Mc 5.6-7)

Até os demônios reconheciam quem era Jesus! Esse fato nos deve chamar a atenção porque reconhecer quem é Jesus não é suficiente para sermos salvos.

  • Pedro testificou a respeito de Jesus

“Então, lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo” (Mc 8.29)

  • O próprio Deus-Pai testificou a respeito de Jesus

“A seguir, veio uma nuvem que os envolveu; e dela uma voz dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi” (Mc 9.7)

  • O centurião romano testificou a respeito de Jesus

“O centurião que estava em frente dele, vendo que assim expirara, disse: Verdadeiramente, este homem era o filho de Deus” (Mc 15.39)

Alguns pensavam que Cristo era apenas um simples carpinteiro (Mc 6.3). Outros pen­savam que Jesus era João Batista, Elias, ou alguns dos profetas. Nos nossos dias, muitos veem a Cristo como um homem bom que viveu uma vida exemplar, porém, poucos creem que Ele é o próprio Deus, o único Mediador da salvação, a única fonte de vida e paz, o próprio Pastor e o melhor Amigo.

II. Quem Jesus disse que Ele era?

  •  “Eu sou o Pão da Vida” (Jo 6.35)

Cristo não é o pão da padaria (alimento para o físico), mas é a fonte de todo suprimento e satisfação (alimento espiritual).

  • “Eu sou a Luz no Mundo” (Jo 8.12)

Sem racionamento de energia, Cristo é a provisão que nunca falha e faz diferença.

  • “Eu Sou a Porta” (Jo 10.7,9)

Estar perto não significa estar dentro. Cristo é o único mediador para a salvação.

  • “Eu Sou o Bom Pastor” (Jo 10.11,14) 

Todos aqueles que ouvem a voz de Cristo e O seguem têm a garantia do Seu cuidado e proteção.

  • “Eu Sou a Ressurreição e a Vida” (Jo 11.25)

 A morte não tem a última palavra sobre a nossa vida. Cristo é a certeza da vida eterna.

  • “Eu Sou o Caminha, a Verdade, e a Vida” (Jo 14.6)

Não existem atalhos para alcançar a salvação – Cristo é o único caminho à vida eterna.

  • “Eu Sou a Videira Verdadeira” (Jo 15.1-5)

Cristo é a única fonte de vida abundante, sem Ele nada podemos fazer.

Qual é a implicação de tudo isso? “se não crerdes que EU SOU, morrereis nos vossos pecados” (Jo 8.24). Que desafio para nós!

III. E eu, jovem crente? Quem sou?

Alexandre, “O Grande”, foi o maior conquistador do mundo antigo. Três séculos antes de Cristo, aos trinta anos de idade, Alexandre já havia conquistado o mundo conhecido na época. Quando este conquistador chegou com o seu exército até o mar, chorou, pois não havia mais terras para serem conquistadas. Os historiadores o descrevem como um excelente estrategista e um severo comandante, não tolerando soldados covardes ou desertores.

No meio de uma batalha, um jovem soldado com medo da morte se escondeu do inimi­go, mas foi achado pelos seus companheiros e levado à presença de Alexandre. Os soldados relataram o ato de covardia do jovem rapaz. Então, o severo comandante lhe perguntou: Qual é o seu nome? O rapaz, completamente tomado pela vergonha e medo da punição, respondeu com uma voz trêmula: A…le…xan…d…r…e é o meu nome. Então, “O Grande Alexandre”, fitando os olhos no rapaz, lhe disse: “ou mude de atitude, ou mude de nome”, e o mandou voltar para a batalha.

Hoje, o Senhor Jesus lhe pergunta: “qual é o seu nome?”. Se seu nome é cristão, mas você tem sido tímido, ou carnal, ou tem se envergonhado de falar e viver para Cristo… então, Ele lhe diz: ou mude de atitude ou mude de nome.

Conclusão

Jesus foi mais que um “simples carpinteiro” (Mc 6.3). Jesus é o Cristo e o Filho de Deus. Foi o próprio Deus encarnado que viveu entre nós, como um homem pobre, sem majestade ou riqueza. Mas Sua mensagem foi de salvação. Nas Suas atitudes, as pessoas viam o próprio Deus agindo. Os Seus valores eram inegociáveis. A Sua vida foi um exemplo de amor, humil­dade e obediência, impactando de tal maneira o mundo que a história da humanidade e a vida das pessoas foram divididas em duas épocas… Antes de Cristo e depois de Cristo.

Jesus Cristo já dividiu a sua história?

Se Ele já dividiu a sua história, a sua vida tem feito diferença na vida de outros?

A minha oração é que a sua vida, depois de Cristo, mude de tal maneira que quando as pessoas o conhecerem, também queiram conhecer a Cristo. Que Deus o abençoe!

>> Autor do Estudo: Luiz Alberto Diaz Argüelo

>> Publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, usado com permissão.

Fonte