Das massas para os discípulos

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Jesus começou Seu ministério dedicado à proclamação pública das Boas-Novas.

Depois que João foi encarcerado, Jesus foi à Galileia pregando o evangelho do reino de Deus. Ele dizia: “O tempo é chegado, e o reino de Deus está perto. Arrependei-vos, e crede no evangelho!” (Marcos 1.14-15).

Como evangelista itinerante, Jesus se movia entre as cidades de Israel, e pregava o reino de Deus, curava os enfermos, libertava os oprimidos por Satanás, e ensinava com autoridade. Multidões o seguiam (Marcos 3.7-8). No Sermão da Montanha, ensinou a uma multidão (Mateus 5.1), alimentou os 5.000 homens (Mateus 14.21) e os 4.000 homens (Mateus 15.38), sem contar mulheres e crianças. De todos estes seguidores e simpatizantes, escolheu doze “para que estivessem com ele, e para os enviar a pregar, e que tivessem autoridade para curar as enfermidades e para expulsar demônios” (Marcos 3.14-15).

Os líderes emergentes necessitam de capacitação e ensino. Mas, ainda mais, precisam de bons modelos e oportunidades que lhes ofereçam experiências de liderança. Jesus exemplificou para Seus discípulos a liderança por excelência. Eles o acompanharam em Seu ministério, e foram testemunhas de Seus profundos ensinos e de Seus milagres estremecedores. Ele lhes deu oportunidades de ministrar, e para isto lhes concedeu Sua autoridade (Mateus 10.1-23).

No decurso de Seu ministério, o Senhor Jesus começou a mudar a ênfase; decide dedicar menos tempo às multidões, e investe mais e mais tempo em Seus discípulos, até chegar àquele evento íntimo, a última ceia que compartilha com Seus discípulos. Logo, no jardim de Getsêmani, convida os Seus chegados (Pedro, Tiago e João) para que O acompanhem na angustiante luta que trava antes de Seu sofrimento na cruz (Mateus 26.36-46).

Podemos observar no enfoque ministerial de Jesus Cristo uma mudança intencional das massas para os discípulos. Esta decisão estratégica frutificou na formação dos Doze, que vieram a não só estender Seus ensinos por todo o mundo conhecido, mas também constituíram a liderança da igreja nascente e foram os formadores dos novos líderes.

Jesus investiu Seus melhores esforços na formação de um grupo relativamente pequeno de líderes, e o resultado pode ser visto até hoje,  no fato de que Sua Igreja continua crescendo. Se Jesus não tivesse seguido esta estratégia de desenvolver líderes, onde estaria a Igreja hoje em dia? O Senhor Jesus nos deixou um modelo maravilhoso de como ser um bom mentor ou discipulador.

Extraído do livro Ide e fazei discípulos, do Sistema de Ensino MDA (SEMDA) | Adquira: [email protected] | (85) 3476-1205

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