Corpos básicos de Cristo

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Paulo escreve (Filipenses 2.5): “Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha”. Ele escreveu isso da cela de uma prisão. Preocupado com o bem-estar dos crentes de Filipos, ele diz que está enviando Timóteo para ver como estão. Então ele diz (2.20): “Pois Timóteo é o único que se preocupa com vocês como eu me preocupo e é o único que, de fato, se interessa pelo bem-estar de vocês”. E acrescenta (v.21): “Pois todos os outros se preocupam com os seus próprios interesses e não com os de Jesus Cristo”.

Creio que hesitamos em dar à célula o nome de “Corpo básico de Cristo” porque estamos agora na terceira geração, receosos de fazer novos ajustes em estruturas que se tornaram confortáveis. Mas nós não temos a “mente de Cristo”. Não estamos experimentando o testemunho da conclusão mostrada em I Coríntios 14.24,25, na qual a observação de um grupo faz com que a presença e o propósito Dele sejam expostos de tal maneira que incrédulos visitantes exclamem prostrados: “Deus está entre vocês!”

Quando decidimos chamar a célula por seu nome bíblico, “Corpo de Cristo” (“Agora vocês são o corpo de Cristo!”), temos de começar a funcionar em um nível sobrenatural. Para a igreja atual, isso não é “normal”.

Então nós funcionamos em células que não são “normais”, que não têm “a mente de Cristo” e não dão atenção ao seu papel, que é serem canais para que Ele revele Sua presença. Oikonomos e Oikodomeo ainda são palavras teóricas para as células. Vamos encarar o fato: relutamos em renomear “Grupos Vida” e chamá-los de “Corpos de Cristo” porque não sabemos como funcionar no novo termo sem nos sentirmos embaraçados. Ter a “mente de Cristo” significa que Ele está no controle da vida e atividade do corpo.

E se nós encalhamos e tememos fazer a mudança para o próximo patamar, estamos na verdade evitando ter “a mente de Cristo”. Grupos de Comunhão distam um reino inteiro de Grupos de Seguidores.

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