Amor incorruptível

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Embora haja um caminho de volta para quem perdeu o primeiro amor não precisamos chegar a esse ponto. Podemos ser preventivos e evitar essa perda. Com isso em mente, cito a declaração do apóstolo Paulo no encerramento da sua epístola aos Efésios:

“A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com AMOR INCORRUPTÍVEL” (Efésios 6.24, NVI – grifo do autor).

Encontramos no versículo anteriormente mencionado uma definição do tipo de amor que garante um livre fluir da graça do Senhor em nossa vida. O texto fala de graça aos que amam nosso Senhor; ou seja, não se trata da graça que qualquer um pode usufruir, senão daquela que é ativada por um comportamento específico: o amor incorruptível para com Cristo.

Algumas versões bíblicas empregam um termo diferente na tradução desse texto e usam a expressão amor sincero ou ainda amor perene. A tradução Brasileira (TB), a Nova Versão Internacional (NVI) e a Versão Revisada de Almeida (VR) optaram pelo termo incorruptível.

O Dicionário Vine nos mostra que a palavra grega empregada nesse texto pelo apóstolo Paulo e que se encontra nos manuscritos originais é aphtharsia, que significa “incorrupcão”. Essa palavra é usada em relação corpo da ressurreição (I Coríntios 15.42,50,53,54) e traduz uma condição associada a glória, honra e vida! As vezes, é traduzida por imortalidade (Romanos 2.7; II Timóteo 1.10) e também pode dar a ideia de sinceridade, de acordo com essa linha de pensamento. Por outro lado, o léxico de Strong aponta alguns prováveis significados para ela: “1) incorrupção, perpetuidade, eternidade; 2) pureza, sinceridade”.

De qualquer forma, o amor puro e sincero é o que não se corrompe, que traz em si a perpetuidade, que dura para sempre. A afirmação de Paulo aos efésios faz com que reconheçamos que há pelo menos dois diferentes tipos de amor que os crentes podem manifestar ao Senhor ao longo do tempo: o amor incorruptível e o amor corruptível. Portanto, quando falamos de amor ao Senhor, não basta apenas reconhecer que há pessoas que o amam e pessoas que não o amam (I Coríntios 16.22). Se assim fosse, a nossa única tarefa seria a de levar os que não amam o Senhor a amá-lo. No entanto, o nosso desafio é ainda maior!

Até mesmo dentre os que hoje professam amar o Senhor Jesus Cristo, há os que o amam com um amor incorruptível e os que têm permitido que o seu amor por ele se corrompa. Que possamos estar no grupo certo, entre os que amam com amor incorruptível e vivem em tamanha fascinação por Jesus até que nada mais importe!


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Texto extraído do livro “Até que Nada Mais Importe”. Para saber mais, clique aqui ou na imagem.

 

 

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