Recebendo as crianças na família de Deus

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À medida em que vou viajando pelo país, me alegro em ouvir histórias de crianças seguindo a Jesus por causa do devoto exemplo de seus pais. Pastores e líderes concordam que os filhos são o primeiro ministério dos pais. Paulo diz aos pais para “trazê-los ao treinamento e instrução do Senhor” (Efésios 6.4). Há um grande problema. E quanto às crianças que não têm pais devotos? Como encontrarão Jesus?

A resposta é que Deus estabeleceu a Igreja para ser uma família alternativa. A igreja também tem irmãos, irmãs e pais espirituais (1 João 2.12-14). Paulo diz em Efésios “Por essa razão eu me ajoelho diante do Pai, do qual toda família do céu e da terra toma o nome” (Efésios 3.14-15). Antes em Efésios, Paulo fala da igreja como “membros da família de Deus” (2.19).

A igreja primitiva entendeu seu papel no ministério com crianças. Alguns dos registros históricos da época sobre o ministério de igreja nas casas dão conta de que essas igrejas domésticas “recebiam crianças de rua” e, como uma extensão da família, evangelizavam, ensinavam e cuidavam das crianças negligenciadas e órfãs.

Na igreja em células de hoje, muitas crianças não cristãs serão discipuladas sobretudo na família de Deus, a igreja do Deus vivo. Células de gerações integradas, células depois da escola, igreja das crianças no domingo — tudo isso contribuirá para o esforço em equipe para alcançar crianças e recebê-las como parte da família de Deus. Nesse sentido, a igreja hoje é uma família ampliada, exatamente como a igreja primitiva do período do Novo Testamento.