Quatro erros que discipuladores não devem cometer

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Quando Deus levanta alguém com desejo para ser um discipulador, Ele chama alguém comum, como você e eu. Então, os erros são muito comuns e, até certo ponto, “normais”. No entanto, existem alguns que não devem, em hipótese alguma, ser cometidos para que se tenha um ministério saudável e próspero. Veja,

1º – O discipulador não pode cometer o erro de ter muitos discípulos

É muito normal se ter o desejo de cuidar de todo mundo que vai chegando e acabamos por encher a nossa agenda com discípulos.

Eu já ouvi de pessoas com dez, doze, quinze, até dezoito discípulos. E, por que isso é ruim? Porque não tem como cuidar com qualidade de tanta gente assim.

Então, um discipulador que quer ter um resultado excelente com as pessoas que ele cuida, ele precisa ter poucos discípulos. Porque, apesar de poucos, o discipulador poderá dar uma atenção de qualidade a cada um daqueles que ele estará cuidando.

Por isso, não cometa o erro de encher o seu grupo e a sua agenda de discípulos. Isso não vai ser bom nem para você, nem para as pessoas que você estará cuidando.

2º – O discipulador não pode cometer o erro de contar aquilo que ele escuta no discipulado

É muito importante que os discípulos tenham confiança nos discipuladores. E, para que esta confiança seja estabelecida é preciso que o discipulador seja capaz de administrar as situações difíceis por mais complicadas que elas sejam. Não se pode sair por aí contanto o problema que os nossos discípulos estão enfrentando.

Pode-se dizer que uma das barreiras que se tem para que o discipulado se estabeleça é o medo do discípulo de que o discipulador conte a outros, aquilo o que ela confidenciou em discipulado.

Por isso a discrição e a lealdade precisam ser características marcantes na vida de todo discipulador.

3º – O discipulador não pode cometer o erro de não ser prático

Quando os discípulos sentam com os seus discipuladores, eles querem praticidade naquilo que estão aprendendo e naquilo que se está querendo que eles multipliquem e reproduzam com outros.

Não se pode permitir que os discipulados se tornem “chatos”! E, isso só acontece quando o discipulado não gera ensinamento, não é prático e não gera conexão entre discipulador e discípulo.

Este também é um dos motivos pelos quais as pessoas não querem o discipulado, porque ele não é prático, é “chato”. É preciso ter um discipulado com conteúdo e com prática. Assim, quando o discípulo vê o conteúdo ela sabe que ele será útil e percebe que é prático. Somente com a prática se alcança o crescimento dos discípulos.

4º – O discipulador não pode cometer o erro de não confrontar os seus discípulos

Existem discipuladores que acreditam que não podem confrontar porque amam. Porém, a Palavra de Deus nos ensina que quem ama, corrige, confronta.

Então, se o discípulo está tendo certas atitudes que precisam de correção e de confronto, o discipulador não pode fugir desta responsabilidade. Ele precisa confrontar o seu discípulo em amor e fazê-lo perceber o seu erro, se arrepender e voltar ao caminho certo. É preciso que ele tenha muita estratégia para levar o seu discípulo ao amadurecimento.

O que acontece muito é que, em nome do “amor”, muitos discipuladores não querem falar certas “verdades” a seus discípulos para não magoá-los. Porém, isso não fará bem a discípulo nenhum.

Lembre-se, quem ama, corrige.

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