Cego guiando cego

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O missionário norte-americano Lawrence Olson contava a história de um cego que queria atravessar a rua. Munido de bengala branca, ele conseguira localizar a esquina onde precisava passar. O trânsito era muito movimentado, e ali esperou que alguém o conduzisse ao outro lado. Não havia semáforo nesse lugar. Era um dia de chuva, e o número de carros era grande.

Em dado momento, percebeu que alguém estava ao seu lado. Então se sentiu seguro e colocou a mão na mão do estranho. Ambos iniciaram a travessia do perigoso local. De repente ouviu-se o ruído duma brusca freada, seguido por um baque seco. Outros carros também frearam na tentativa de evitar outros acidentes.

Um policial veio correndo e fez com que todos os veículos parassem, enquanto os transeuntes aproximaram-se para ver os dois homens que foram atropelados por um caminhão. Chegou outro policial, que os examinou também e disse: “Ambos estão mortos”. Na mão de um estava ainda a bengala branca partida em dois pedaços pelo impacto. O policial meneou a cabeça dizendo: “Não é possível uma coisa desta! Dois cegos! Um cego segurou a mão do outro cego, pensando cada um que o outro enxergasse”.

Era isso mesmo que estava na mente de todos. Uma senhora então disse: “Mas que coisa, um cego conduzindo outro cego!” Um jornalista comentou o fato dizendo que havia um século ocorrera uma tragédia dessa, coincidência fatal que roubou a vida de dois cegos.

Sabemos que é difícil acontecer algo assim fisicamente, mas na vida espiritual é o que está acontecendo todo dia. “Pode, porventura, um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova?” (Lucas 6.39).

Adaptado do livro Ilustrações para enriquecer suas mensagens

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